segunda-feira, 28 de maio de 2012

Judeus famosos


Algumas pessoas conhecidas que praticam o judaísmo:

Sílvio Santos - apresentador de programa de televisão e empresário.
Serginho Groissman - apresentador de programa de televisão brasileiro.
Woody Allen - um cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano.
Roberto Justus - um publicitário, empresário e apresentador de televisão brasileiro.
Débora Secco - atriz.
Luciano Huck - apresentador de programa de televisão.
Padre Marcelo Rossi - padre.
Mike Tyson - lutador.

  

 
   

- Mayla Gouveia

Judaísmo no Brasil



O Brasil foi palco para a primeira comunidade judaica estabelecida nas Américas. Com a expulsão dos judeus de Portugal, judeus convertidos ao catolicismo (cristãos-novos) já haviam se estabelecido na nova colônia, mas a maior parte desses primeiros judeus chegaram ao país na época das invasões holandesas do Brasil. O Nordeste brasileiro ficou sob o domínio holandês por vinte e quatro anos e, neste período, muitos sefarditas se estabeleceram no país, principalmente em Recife, onde tornaram-se prósperos comerciantes. Com a expulsão dos holandeses, a maioria dos judeus estabelecidos no Brasil fugiram para os Países Baixos.

Uma nova onda de imigrantes judeus começou a chegar ao Brasil em fins do século XIX. Essa imigração judaica está inserida dentro do fenômeno da grande imigração no Brasil. Neste período, cerca de 5,5 milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil, sendo o número de judeus não muito expressivo, pois estes preferiam imigrar para os Estados Unidos.
Durante o Brasil Império, uma Constituição foi promulgada, garantindo liberdade de culto no Brasil, o que facilitou a vinda de imigrantes judeus. A maior parte era do Leste europeu. A maioria desembarcava no porto de Santos e ia para a cidade de São Paulo onde rapidamente constituiu-se uma comunidade de comerciantes judeus.
Com a ascensão do nazismo na Alemanha na década de 1920, formou-se um maior contingente de imigrantes judeus rumando para o Brasil. Além de São Paulo, os judeus marcaram presença no Rio de Janeiro, no Sul do Brasil e em outras partes do país.
No Brasil, os imigrantes judeus praticamente não encontraram resistência religiosa e ficaram isentos de preconceito por parte da população do Brasil, o que tornou sua adaptação muito mais fácil que as comunidades judaicas norte-americana e argentina, por exemplo. Hoje em dia a comunidade judaica brasileira participa ativamente na sociedade e estão completamente integrados no país.

- Giovana Pires

Curiosidades do Judiaísmo

Calendário Judaico:
O calendário judaico é contado desde 3761 a.C.. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná, acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishri, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias.

As Festas Judaicas:
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes:
• Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.
• Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 AC.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano Novo judaico.
• Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
• Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
. Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.

Estrela de David:
A Estrela de David, é o símbolo mais comum associado ao Judaísmo. Tem a função de representar o escudo do Rei David.
Este símbolo foi estudado por inúmeros investigadores entre eles está Franz Rosenzweig, que atribui um significado teológico ao símbolo.
Diz que o triângulo que tem sua extremidade no cimo, é relativo a Deus, enquanto que o triângulo ao contrário representa o mundo real. A sua união representa a aliança entre Deus e os homens.
A estrela de David, não aparece como um símbolo exclusivo do judaísmo, para já se houvesse esse símbolo, seria o menorah .
Durante a história, os judeus sempre estiveram ligados a este símbolo, principalmente durante a época da Alemanha Nazi, onde eram identificados com a estrela.
Hoje em dia, a estrela de David, está cada vez mais presente na vida dos judeus, nas portas das sinagogas, até na bandeira de Israel.

Mão de Hamesh:
A Mão de Hamesh, é uma popular peça de joalharia judaica. Esta mão invertida, têm um olho no centro ou então, diversas letras hebraicas.
Este símbolo, não é necessariamente exclusivo do Judaísmo, na cultura àrabe é referida como a Mão de Fátima, que representa a Mão de Deus.
Porque se tornou tão popular ninguém sabe, pode ser que seja por outras culturas pensarem que é uma protecção contra o mau-olhado.


                                                  


           

       ESTRELA DE DAVI











                MÃO DE HAMESH








- Mayla Gouveia
                                                        

Judaísmo e holocausto, ligados pelo preconceito



A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Esse grupo indesejado eram os judeus que acreditavam no judaísmo. Eles sofreram muito preconceito e foram alvo de inveja para Adolf Hitler pois eram ótimos comerciantes e normalmente, eram ricos. Eles seguiam seriamente sua religião.
Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.
Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).
Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.
Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.

- Marina Lins, Paulinha Perazzo e Carol Dantas